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Disponibilizamos para encomenda ou pronta entrega uma grande variedade de plantas nativas do bioma caatinga, mudas de árvores para ornamentação de ruas e praças, além de cactos ornamentais.


Disponibilizamos para pronta entrega ou para encomenda grande variedade de mudas de plantas nativas do Bioma Caatinga. As mudas são de tamanho variando de 30 cm a 1 m de altura. Dentre as espécies disponibilizadas, podemos relacionar abaixo as principais:

Angico-vermelho

Nome comum: Angico-Vermelho

Nome científico: Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan

Família: Fabaceae

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Angico-vermelho


Esta espécie abrange uma vasta região ocorrendo em todos os estados do Nordeste, na Mata Atlântica, no Cerrado, no Pantanal Matogrossense, além de outros países como Argentina, Peru e Paraguai. É uma planta arbórea decídua apresentando galhos bastante dispersos melhorando a distribuição da luz no interior de sua copa deixando passar bastante luz em seu interior. Os frutos abrem naturalmente (deiscência) disseminando as sementes de coloração escura e de formato achatado. Quanto à utilidade esta espécie apresenta múltiplos usos sendo a madeira utilizada na construção civil e na carpintaria. É muito utilizada para produção de carvão vegetal e as folhas constituem uma ótima forragem para ovinos e bovinos. Na medicina popular a casca através da infusão, xarope, maceração e tintura funcionam como adstringentes e peitorais.

Estudos recentes indicam que esta espécie é considerada de sucessão secundária, adaptando-se bem em áreas onde já ocorre uma vegetação estabelecida. Na arborização urbana as flores apresentam uma exuberância que qualifica esta espécie a ser utilizada em parques, praças e jardins.

Fonte: PEREIRA, M.S. Manual técnico: conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga, Fortaleza: Associação Caatinga, 2011, 60 p. il.

Aroeira

Nome comum: Aroeira

Nome científico: Myracrodruon urundeuva Allemão

Família: Anacardiaceae

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Aroeira


Ocorre desde as áreas de caatinga no Ceará até os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. A aroeira pode atingir até 30 m de altura dependendo da região de ocorrência da espécie. As folhas apresentam tamanho médio e exalam um odor de terebintina (o mesmo cheiro das folhas de mangueira e cajueiro). Na produção de mudas, devido a difícil extração das sementes, realiza-se a semeadura dos frutos, não havendo nenhum empecilho à germinação. Esta planta é utilizada na medicina popular para o tratamento de sinais e sintomas indicativos de infecções fúngicas. O chá da casca pode ser utilizado no tratamento de doenças respiratórias e urinárias e a árvore pela exuberância da copa e pela ausência de espinhos é indicada para arborização em geral.

Apresenta crescimento satisfatório quando produzidas em viveiro e tem grande resistência na fase de estabelecimento no campo, sendo indicado o plantio em áreas abertas na primeira fase do reflorestamento ou em programas de enriquecimento da vegetação.

Fonte: PEREIRA, M.S. Manual técnico: conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga, Fortaleza: Associação Caatinga, 2011, 60 p. il.

Braúna

Nome comum: Braúna

Nome científico: Schinopsis brasiliensis Engl.

Família: Anacardeaceae

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Braúna


É uma árvore da família das Anacardiaceae, nativa do Brasil, especialmente das regiões Nordeste, Centro-Oeste e do estado de Minas Gerais. A espécie possui folhas compostas e frutos castanho-claros de até 3 centímetros. Também é conhecida pelos nomes de braúna-do-sertão, braúna-parda, coração-de-negro, ipê-tarumã, maria-preta-da-mata, maria-preta-do-campo, parova-preta, pau-preto, pau-preto-do-sertão, paravaúna, parovaúna, perovaúna, quebracho, quebracho-colorado, quebracho-vermelho e ubirarana.

Fonte: Wikipédia

Calumbi

Nome comum: Calumbi

Nome científico: Mimosa tenuiflora

Família: Fabaceae

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Calumbi


Mimosa tenuiflora, syn. Mimosa hostilis, também conhecida como Jurema Preta, Calumbi (Brasil), Tepezcohuite (México), Carbonal, Cabrera, Jurema, Black Jurema e Vinho de Jurema, é uma árvore perene ou arbusto nativa da região nordeste do Brasil (Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Bahia) e foi encontrado ao norte até o sul do México (Oaxaca e costa de Chiapas), e os seguintes países: El Salvador, Honduras, Panamá, Colômbia e Venezuela. É mais frequentemente encontrado em altitudes mais baixas, mas pode ser encontrado em até 1.000 m.

Fonte: Wikipédia

Carnaúba

Nome comum: Carnaúba

Nome científico: Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore

Família: Arecaceae

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Carnaúba


Pode ser encontrada em todo o nordeste brasileiro e no Ceará, onde a espécie é considerada árvore símbolo do estado. Ocorre em diversas áreas, principalmente em vales, rios e áreas alagadas. A carnaúba é um palmeira que chega a atingir até 15 m de altura. As folhas são longas (0,60 - 1,0 m) com coloração verde-clara. As flores são pequenas de cor creme e distribuídas em uma inflorescência longa (3,0 - 4,0 m). Os frutos são carnosos e pretos quando maduros. Da carnaúba podem ser utilizadas todas as partes da planta, por isso também é denominada “Árvore da Vida”. A espécie apresenta uma multiplicidade de usos, e a cera é empregada nas indústrias polidora, de informática, alimentícia, farmacêutica e de cosméticos. Ela está presente na composição de bombons, escovas de dente, microchips e peças de computador. A carnaúba tem ótimo aspecto paisagístico podendo ser plantada em parques, jardins e avenidas.

O uso extrativista indiscriminado desta espécie tem devastado os carnaubais, sendo importante o desenvolvimento de programas de produção de mudas de carnaúba e incentivo ao reflorestamento de áreas anteriormente ocupadas por estes carnaubais. Trata-se de planta de grande importância no reflorestamento associado à recuperação de corpos hídricos.

Fonte: PEREIRA, M.S. Manual técnico: conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga, Fortaleza: Associação Caatinga, 2011, 60 p. il.

Catingueira

Nome comum: Catingueira

Nome científico: Caesalpinia pyramidalis Tul.

Família: Leguminosae (Caesalpinoideae)

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Catingueira


Planta característica da caatinga, ocorrendo principalmente nos Estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. É uma espécie de porte pequeno (4 – 12 m de altura) que perde rapidamente as folhas na estação seca e aparecendo novamente logo no início do período chuvoso. Por apresentar folhas em período anterior às outras espécies, as mesmas são intensamente atacadas por animais (bovinos e caprinos) o que pode comprometer o seu desenvolvimento. As flores são pequenas e amareladas originando vagens que se abrem para a disseminação das sementes (5-11 sementes/vagem). Estas são achatadas e de cor castanho claro. Esta planta é utilizada na produção de estacas, mourões, lenha e carvão. Na medicina popular o chá da casca é usado para o combate da hepatite e anemia.

A catingueira adapta-se a diferentes condições ambientais sendo recomendada em plantios mistos e em diversos estágios da recuperação de áreas degradadas. Por ser utilizada na alimentação animal, é indicado o plantio de mudas em sistemas agrossilvipastoris.

Fonte: PEREIRA, M.S. Manual técnico: conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga, Fortaleza: Associação Caatinga, 2011, 60 p. il.

Craibeira

Nome comum: Craibeira

Nome científico: Tabebuia aurea

Família: Bignoniacea

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Craibeira


Seu tamanho varia de 10 a 20 metros (menor no cerrado), possui tronco tortuoso com casca grossa, folhas compostas com 3-7 folíolos, glabras e subcoriáceas, seus frutos amadurecem entre setembro e outubro e suas flores abrem em agosto-setembro, fruto formado por cápsula cilíndrica deiscente. Ocorre Cerrado, caatinga, Amazônia e Pantanal, embora com características morfológicas diferentes, nos estados de Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Nativa também da Bolívia, Argentina, Paraguai, Peru e Suriname. Geralmente essas árvores vivem no cerrado e no pantanal. Essa árvore tem muitos exemplares dentro da cidade de Campo Grande - MS. A Craibeira foi instituída árvore símbolo do estado em Alagoas em 29 de abril de 1985, pelo decreto estadual 6.239 assinando pelo então governador Divaldo Suruagy.

Fonte: Wikipédia

Cumaru ou Emburana-de-cheiro

Nome comum: Cumaru, Emburana-de-cheiro

Nome científico: Amburana cearensis (Allem.) A.C.Smith

Família: Legumisoae (Papilionoideae)

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Cumarú ou emburana-de-cheiro


Apresenta uma ampla distribuição na caatinga ocorrendo em todos os estados da região Nordeste e nos estados do Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. O cumaru é uma espécie arbórea que atinge mais de 15 m de altura. A casca é fina sendo constantemente renovada dando aspecto característico à planta e a casca interna apresenta coloração amarelada. As flores são aromáticas atraindo abelhas e insetos para a polinização. Esta planta vem sendo utilizada amplamente pelo seu poder medicinal já comprovado cientificamente. Utiliza-se o banho da casca para dores reumáticas, sinusite e gripe. O cozimento da casca e da semente pode ser usado no combate a afecções pulmonares, asma, bronquite entre outros. A cumarina presente nas sementes e nas folhas é utilizada na indústria farmacêutica, no fabrico de doces, biscoitos, sabonetes e como fixador de perfumes.

O uso indiscriminado da espécie, devido à exploração para fins medicinais, faz com que esta espécie seja inclusa em programas de reflorestamento, para que não entre na lista de espécies ameaças de extinção. Apresenta crescimento satisfatório quando produzida em condição de meia sombra.

Fonte: PEREIRA, M.S. Manual técnico: conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga, Fortaleza: Associação Caatinga, 2011, 60 p. il.

Facheiro

Nome comum: Facheiro

Nome científico: Pilosocereus pachycladus

Família: Cactaceae

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Facheiro


É uma planta do gênero Pilosocereus e da família das cactáceas. É endêmica da região Nordeste do Brasil. O facheiro atinge até dez metros de altura com ramificação verde-escuro e bastantes espinhos, ocorrendo nas caatingas dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. É uma xerófita utilizada em ornamentação, cujas emissões de brotações laterais, em formato de “braços”, criam efeitos ornamentais. Predomina na caatinga arbustiva e nas regiões mais elevadas (serras). É utilizada pelos pequenos agricultores como suprimento alimentar para os animais.

Fonte: Wikipédia

Faveleira

Nome comum: Faveleira

Nome científico: Cnidoscolus quercifolius

Família: Euphorbiaceae

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Faveleira


Anteriormente conhecida como Jatropha phyllacantha Müll.Arg.), popularmente chamada de favela, faveleira, faveleiro ou mandioca-brava, é uma planta da família das euforbiáceas. É endêmica do Brasil. A sua gama de distribuição inclui os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Piauí e São Paulo. É a planta que deu origem ao termo "favela", por ocasião da Guerra de Canudos. É um arbusto. Possui espinhos e flores brancas, dispostas em cimeiras. O fruto é uma cápsula que contém sementes oleaginosas, semelhantes às sementes de fava. Daí, os nomes "favela", "faveleiro" e "faveleira".

Fonte: Wikipédia

Imburana-de-cambão

Nome comum: Imburana, Imburana-de-cambão

Nome científico: Commiphora leptophloeos

Família: Burseraceae

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Imburana


Imburana (Commiphora leptophloeos) é uma árvore nativa na caatinga, no pantanal e no chaco. Seu nome popular se deve à corruptela das palavras em língua tupi y-mb-ú (árvore de água) e ra-na (falso), formando assim a palavra imburana (falso imbu). Árvore resinosa de 6-9 metros, muito esgalhada, com ramos de crescimento tortuoso, dotada de espinhos agudos e fortes; Casca do tronco lisa, que se desprende em lâminas finas, muito irregulares, variando de cor conforme a idade da planta (verde quando jovem e laranja-avermelhado quando idosa); Folhas alternas, compostas por 3 a 9 folíolos (geralmente 7) Flores pequenas, de 3-4 milímetros de comprimento, verde bem claro, isoladas ou reunidas em pequenos grupos Fruto globoso de 1,5 cm de diâmetro, de cor verde, com polpa agridoce e comestível quando bem maduro, contendo um única semente rígida e rugosa com diâmetro maior que 1 cm, negra em seu interior e branca na base, onde é coberta por um arilo vermelho

Planta decídua, heliófita, xerófita, apresenta dispersão contínua, porém ampla. Tem suas sementes disseminadas por pássaros. Preferem solos calcários, bem drenados e profundos. Abelhas silvestres sem ferrão (gêneros Melipona e Trigona) fazem seus ninhos em troncos ocos de imburana. As primeiras flores aparecem no fim da estação seca (de novembro a janeiro), em ramos ainda desfolhados, mas acompanha o início da nova folhagem na estação chuvosa. Os frutos amadurecem de 4 a 5 meses depois, com o início da queda das folhas. Se propaga por sementes e por estacas.

Fonte: Wikipédia

Jatobá

Nome comum: Jatobá

Nome científico: Hymenaea courbaril L.

Família: Leguminosaea (Caesalpinoideae)

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Jatobá


O jatobá é uma árvore que pode chegar a 10 m de altura podendo ser encontrada desde a Amazônia até a Bahia e o centro do Mato Grosso. As folhas dividem-se em 02 folíolos de tamanho médio e as flores são grandes de coloração esbranquiçada ou avermelhada. Os frutos apresentam uma casca (tegumento) rígida apresentando até 06 sementes envolvidas por uma polpa comestível e muito nutritiva servindo de alimento no período de escassez. A sua resina pode ser utilizada no combate a infecções urinárias e o extrato da casca é adstringente e serve como vermífugo. A sua madeira é usada em obras hidráulicas, carrocerias, postes, tonéis, tacos e construções em geral. É utilizado na arborização de parques e jardins.

O plantio de mudas no semiárido apresenta vantagens devido a pouca exigência da planta por fertilidade e umidade no solo, geralmente ocorrendo em terrenos bem drenados. É também utilizada em reflorestamentos heterogêneos.

Fonte: PEREIRA, M.S. Manual técnico: conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga, Fortaleza: Associação Caatinga, 2011, 60 p. il.

Juazeiro

Nome comum: Juazeiro

Nome científico: Ziziphus joazeiro

Família: Ramanaceae

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Juazeiro


O juazeiro (Ziziphus joazeiro Mart.; Rhamnaceae), também conhecido por joá, laranjeira-de-vaqueiro, juá-fruta, juá e juá-espinho, é uma árvore típica do Semiárido brasileiro. Seus frutos, do tamanho de uma cereja, são comestíveis e utilizados para fazer geleias, além de possuírem uma casca rica em saponina (usada para fazer sabão e produtos de limpeza para os dentes). São também utilizados na alimentação do gado na época seca. Membro da família Rhamnaceae, é uma árvore, em seu ambiente natural de caatinga e cerrado, de médio porte, com ramos tortuosos protegidos por espinhos. Entretanto, a espécie se adapta bem a locais mais úmidos, onde se torna árvore elegante com cerca de 15 metros de altura. Suas folhas assemelham-se às folhas de canela, exceto pelo tom verde mais claro e consistência mais membranácea. Suas flores são pequenas, de cor creme, dando origem a frutos esféricos, também pequenos, de cor amarelada, doces, com uma semente em seu interior. A árvore é reputada por diversas propriedades medicinais. Entre seus componentes químicos, destacam-se vitamina C, pó de juá, cafeína, ácido betulínico e saponinas (estas últimas consideradas tóxicas, se ingeridos em grandes quantidades). O extrato do juazeiro, o juá, é empregado na indústria farmacêutica em produtos cosméticos, dentre eles xampus e cremes, bem como em cremes dentais.

Fonte: Wikipédia

Jucá

Nome comum: Jucá, Pau-ferro

Nome científico: Caesalpinia ferrea Mart. Ex Tul. var. ferrea

Família: Leguminosae (Papilionoideae)

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Jucá ou Pau-ferro


Ocorrendo desde o Ceará até a Bahia, na caatinga arbórea e arbustiva o jucá é uma planta arbórea que pode atingir até 10 m de altura. A espécie mantém parte das folhas no período seco, servido de abrigo para avifauna e outros animais silvestres. As flores apresentam um alto potencial melífero e os frutos servem de alimento para animais silvestres. A madeira é utilizada em forma de vigas, estacas e caibros na construção civil. As folhas têm potencial forrageiro sendo muito utilizado na alimentação de ovinos e caprinos. Na medicina popular a tintura da vagem é recomendada para estancar hemorragias e em compressas contra luxações. O pó da casca é utilizado como cicatrizante.

A planta pode ser utilizada em programas de recuperação de áreas degradadas apresentando também potencial para arborização urbana. No entanto, devido à facilidade da quebra dos ramos deve-se evitar a utilização em locais de grande movimentação.

Fonte: PEREIRA, M.S. Manual técnico: conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga, Fortaleza: Associação Caatinga, 2011, 60 p. il.

Mandacaru

Nome comum: Mandacaru

Nome científico: Cereus jamacaru

Família: Cactaceae

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Mandacaru


O mandacaru (Cereus jamacaru), também conhecido como cardeiro e jamacaru. Planta da família das Cactaceae, gênero cactus. Arbustiva, xerófita, nativa do Brasil, disseminada no Semiárido do Nordeste. Mandacaru vem do tupi mãdaka'ru ou iamanaka'ru, que significa «espinhos agrupados danosos».

Nasce e cresce no campo sem qualquer trato cultural. A semente espalhada pelas aves ou pelo vento, não escolhe lugar para nascer. Até sobre telhados de casas rurais pode-se ver pé de mandacaru. O crescimento fica na dependência dos nutrientes do solo em que germina. A espécie típica do bioma caatinga pode atingir cinco até seis metros de altura. Adaptada a viver em ambiente de clima seco, com quantidades de água reduzidas, suas folhas se transformaram em espinhos, que acabam sendo elementos de defesa frente aos animais herbívoros. Suas raízes são responsáveis pela captação de água no lençol freático. O caule ou tronco colunar serve de eixo de sustentação e sua parte central, o miolo, contém vasos condutores da água e outras substâncias vitais à planta. Lateralmente ao caule, saem peças articuladas facetadas cuja morfologia lembra um grande castiçal com várias ramificações. A parte externa seja do tronco ou das brotações laterais, é protegida por uma grossa cutícula que impede a excessiva perda de água por transpiração. As flores desta espécie de cacto são brancas, muito bonitas e medem aproximadamente doze cm de comprimento. Desabrocham à noite e murcham ao nascer do sol. Alimentam as abelhas, especialmente a arapuã. Seus frutos têm uma cor violeta forte, um formato elipsoide, alcança quinze centímetros de comprimento e doze centímetros de diâmetro, em média. A polpa é branca com sementes pretas minúsculas, que servem de alimento para diversas aves típicas da caatinga.

Fonte: Wikipédia

Mulungu

Nome comum: Mulungu

Nome científico: Erythrina velutina Willd.

Família: Leguminosae (Papilionoideae)

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Mulungu


Pode ser encontrada na região semiárida do nordeste brasileiro, na orla marítima de Pernambuco e na floresta latifoliada e semidecídua de Minas Gerais e São Paulo. Trata-se de uma espécie arbórea com presença de espinhos (acúleos) podendo atingir até 15 m de altura. Possui folhas grandes e flores de coloração alaranjada ou vermelho-rutilante. Esta espécie possui um potencial medicinal, sendo utilizada como calmante. Contudo, em doses mais altas que as recomendadas podem resultar em excesso de sonolência e baixa pressão sanguínea. A árvore é extremamente ornamental, principalmente quando em flor, sendo utilizada no paisagismo, principalmente na arborização de ruas e jardins.

Por apresentar copa larga e crescimento rápido esta espécie pode ser empregada na primeira fase do reflorestamento para a recuperação de áreas degradadas.

Fonte: PEREIRA, M.S. Manual técnico: conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga, Fortaleza: Associação Caatinga, 2011, 60 p. il.

Pereiro

Nome comum: Pereiro

Nome científico: Aspidosperma pyrifolium

Família: Apocynaceae

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Pereiro


Pereiro (Aspidosperma pyrifolium) é uma árvore nativa da caatinga, principalmente em várzeas fluviais e terrenos próximos a elevações de terra (serras, chapadas ou cuestas).

Provavelmente um estrangeiro que visitou a região do semiárido reconheceu na folhagem desta planta uma semelhança com a folhagem da pereiro, planta que produz a maçã/pêro, da família Rosaceae (gênero Malus), e o nome acabou se incorporando ao costume popular.

Árvore de tamanho médio, com 7–8 m de altura, lactescente, com caule bem desenvolvido, ereto e de copa normal em ambientes não degradados (quando nestes, frequentemente se encontram indivíduos rebrotados, de copa ramificada já próxima à base). Casca de sabor amargo, lisa, acinzentada, com lenticelas brancas quando jovem, e rugosa, largando em placas irregulares quando idosa. Folhas simples, alternas, ovais, de 4–9 cm de comprimento, amargosas e coriáceas. Flores aglomeradas em pequenas cimeiras terminais, alvas, pequenas, de perfume muito agradável, que se espalha pela caatinga. Frutos lenhosos, em forma de gota achatada, de 5–6 cm de comprimento, castanho-claros, rico em lenticelas de cor cinza (pequenos pontos), que abrem-se na sua deiscência em duas bandas e deixam cair as sementes aladas, planas, papiráceas (com projeções que lembram folhas de papel), sendo assim, levadas a longas distâncias. Madeira de cor amarelo-clara ou creme, ora com manchas avermelhadas, ora com faixas acastanhadas, moderadamente pesada, macia e fácil de trabalhar, de textura fina e uniforme, resistente e muito durável

Ocorre caracteristicamente nas caatingas do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe e norte de Minas Gerais, na zona de sertão baixo e aixios argilosos, próximos a leitos de rios e elevações de terra, e também entre pedras e rochedos. É uma planta endêmica deste ecossistema.

Fonte: Wikipédia

Quixabeira

Nome comum: Quixabeira

Nome científico: Sideroxylon obtusifolium

Família: Sapotaceae

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Quixabeira


Quixabeira (Sideroxylon obtusifolium), também conhecida como quixaba, quixaba-preta, sapotiaba, espinheiro, coronilha, maçaranduba-da-praia ou rompe-gibão, é uma árvore de até 15 m de altura, da família das sapotáceas, nativa do Brasil, mais precisamente dos estados do Piauí e de Minas Gerais, mas também ocorre em outros estados do Nordeste brasileiro. É típica das caatingas onde ocorre em solos de textura argilo-arenosa.

A madeira é dura; a casca tem propriedades adstringentes e tonificantes; as folhas e os frutos são forrageiros, servindo de alimento para o gado na época das secas. Sua casca tem propriedades tônicas, adstringentes e antidiabéticas. Possui espinhos fortes, folhas oblongas e cartáceas, flores aromáticas e bagas roxo-escuras, doces e comestíveis. A casca tem propriedades antiinflamatórias, sendo utilizada como cicatrizante através de chás ou infusões hidroalcoólicas. Devido à sua grande utilização na medicina alternativa e ao corte indiscriminado na vegetação das caatingas nordestinas, a espécie está na condição de rara e necessita de incentivos para a sua reprodução e manutenção na flora brasileira.

Fonte: Wikipédia

Umbuzeiro

Nome comum: Umbuzeiro

Nome científico: Spondias tuberosa L.

Família: Anacardiaceae

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Umbuzeiro


Spondias tuberosa L., popularmente conhecido como umbuzeiro ou jique é uma árvore de pequeno porte (mede até seis metros de altura), pertencente à família das anacardiáceas, de copa larga (até quinze metros de largura), originária dos chapadões semiáridos do Nordeste brasileiro, que se destaca por fornecer sombra e aconchego. Dada a importância de suas raízes, foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha. O umbuzeiro conserva água em sua raiz, podendo chegar a armazenar até mil litros, e, além disso, produz uma batata, que, em época de grande estiagem, é utilizada como alimento. O umbuzeiro vive em média 100 anos, e é considerado um símbolo de resistência.

Como a maioria das plantas na Caatinga, o umbuzeiro possui grande resistência à seca, tendo, assim, todas suas folhas perdidas nos períodos de estiagem, mas que, contudo, voltam a florescer nas primeiras chuvas. Sendo assim, a floração desta planta ocorre no fim da estação de estiagem e, seu período de frutificação, estende-se por todo o período chuvoso. Seu fruto é conhecido como umbu ou imbu e possui grande importância econômica, uma vez que são bastante comercializados in natura. Suas folhas e raízes também podem ser utilizadas para alimentação e, além disso, a água armazenada nesta última é utilizada na medicina popular.

Além da importância econômica, S. tuberosa apresenta grande valor ecológico, fornecendo recursos florais, tais como néctar e pólen, bem como local de nidificação para algumas abelhas da tribo Meliponini. Em um modo geral, a S. tuberosa, é cultivada em larga escala, tanto referente à alimentação humana, quanto à suplementação alimentar de animais.

Fonte: Wikipédia

Xique-xique

Nome comum: Xique-xique

Nome científico: Pilosocereus polygonus

Família: Cactaceae

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Xique-xique


O Pilosocereus polygonus é uma cactácea cuja distribuição compreende grande parte da região intertropical das Américas, nomeadamente do sul da Flórida ao Nordeste do Brasil, sendo muito comum na caatinga, onde é denominado xique-xique.

Sua formação pode ser arbustiva ou arbórea, chegando a atingir a altura de quatro metros, desenvolvendo-se em solos rasos e pedregosos e apresentando numerosos espinhos, fortes e pontiagudos em suas aréolas. Suas flores são branca e seu fruto, com coloração avermelhada quando maduro, é comestível, saboroso e rico em ğ minerais. Essa xerófita é muito semelhante à espécie Pilosocereus royenii, tornando a distinção entre ambas por vezes difícil.

Fonte: Wikipédia

Topo

Disponibilizamos para pronta entrega ou para encomenda grande variedade de mudas de plantas usadas para arborização de ruas e praças, nativas do Bioma Caatinga ou de outros Biomas, além de exóticas. As mudas são de tamanho variando de 30 cm a 1 m de altura e ainda mudas especiais, prontas para o transplantio no local definitivo com padrão de 2,5m de altura e 1,8m para a 1ª bifurcação e torrão de 20 litros. Dentre as espécies disponibilizadas, podemos relacionar abaixo as principais:

Angico-vermelho

Nome comum: Angico-Vermelho

Nome científico: Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan

Família: Fabaceae

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Angico-vermelho


Esta espécie abrange uma vasta região ocorrendo em todos os estados do Nordeste, na Mata Atlântica, no Cerrado, no Pantanal Matogrossense, além de outros países como Argentina, Peru e Paraguai. É uma planta arbórea decídua apresentando galhos bastante dispersos melhorando a distribuição da luz no interior de sua copa deixando passar bastante luz em seu interior. Os frutos abrem naturalmente (deiscência) disseminando as sementes de coloração escura e de formato achatado. Quanto à utilidade esta espécie apresenta múltiplos usos sendo a madeira utilizada na construção civil e na carpintaria. É muito utilizada para produção de carvão vegetal e as folhas constituem uma ótima forragem para ovinos e bovinos. Na medicina popular a casca através da infusão, xarope, maceração e tintura funcionam como adstringentes e peitorais.

Estudos recentes indicam que esta espécie é considerada de sucessão secundária, adaptando-se bem em áreas onde já ocorre uma vegetação estabelecida. Na arborização urbana as flores apresentam uma exuberância que qualifica esta espécie a ser utilizada em parques, praças e jardins.

Fonte: PEREIRA, M.S. Manual técnico: conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga, Fortaleza: Associação Caatinga, 2011, 60 p. il.

Areca-bambu

Nome comum: Areca-bambu

Nome científico: Dypsis lutescens

Família: Arecaceae (Palmae)

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Areca-bambu


A areca-bambu, ou palmeira de jardim (Dypsis lutescens), é uma palmeira, nome comum da família Arecaceae. Possui troncos múltiplos formando touceira, cresce rápido e pode chegar de 6 a 12 metros de altura. É muito utilizada para decoração de jardins ou interiores diversos. Sua origem é de Madagáscar.

Folhas pinadas, recurvadas, com folíolos firmes. Inflorescências grandes, ramificadas, com flores de cor creme e frutos verde-amarelados, sem valor ornamental. É a palmeira mais cultivada no país, tanto em vasos para interiores, como em touceiras isoladas ou em conjuntos, a meia-sombra ou a pleno sol. Quando a pleno sol sua folhagem se torna verde-amarelada. É um pouco tolerante ao frio e suporta transplantes, mesmo na fase adulta.

Fonte: Wikipédia

Craibeira

Nome comum: Craibeira

Nome científico: Tabebuia aurea

Família: Bignoniacea

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Craibeira


Seu tamanho varia de 10 a 20 metros (menor no cerrado), possui tronco tortuoso com casca grossa, folhas compostas com 3-7 folíolos, glabras e subcoriáceas, seus frutos amadurecem entre setembro e outubro e suas flores abrem em agosto-setembro, fruto formado por cápsula cilíndrica deiscente. Ocorre Cerrado, caatinga, Amazônia e Pantanal, embora com características morfológicas diferentes, nos estados de Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Nativa também da Bolívia, Argentina, Paraguai, Peru e Suriname. Geralmente essas árvores vivem no cerrado e no pantanal. Essa árvore tem muitos exemplares dentro da cidade de Campo Grande - MS. A Craibeira foi instituída árvore símbolo do estado em Alagoas em 29 de abril de 1985, pelo decreto estadual 6.239 assinando pelo então governador Divaldo Suruagy.

Fonte: Wikipédia

Flamboyant

Nome comum: Flamboyant

Nome científico: Delonix regia (Hook.) Raf.

Família: Fabaceae

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Flamboyant


A Delonix regia (Hook.) Raf., chamada em português flamboiã, flamboaiã ou acácia-rubra, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae). É nativa da ilha de Madagascar, tendo-se em seguida espalhado pela zona tropical da África continental, sendo posteriormente, por sua beleza, levada a outros continentes, como a Europa e as Américas. Por sua beleza, é uma das plantas mais usadas com fins ornamentais em regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo.

Os nomes em português flamboiã e flamboaiã derivam do nome francês flamboyant, por sua vez oriundo do latim flammare, incendiar. Recebeu esse nome devido ao vermelho vivo característico de suas flores. A planta foi descoberta na ilha de Madagascar por um botânico francês em 1824. Antes de receber a atual nomenclatura científica de Delonix regia, havia sido classificada como Poinciana regia.

Apesar de ser muito ornamental devido às suas belíssimas flores, seu uso na arborização urbana fica recomendado apenas a parques e grandes espaços, devido à sua altura média de 7 a 10 m e a suas raízes muito superficiais e danosas, que destroem as calçadas ao seu redor.

Suas folhas são caducifólias, medem em média 30 a 60 cm de comprimento, são pecioladas (haste) e revestidas por pelos finos e curtos, recompostas com folíolos pequenos medindo de 1 a 1,5 cm de comprimento e caducos (decíduos). A sua copa tem um formato largo (oblongo) e seu crescimento é relativamente rápido. Suas flores são majestosas e de cor vermelha-alaranjada ou amarelas. Cada flor possui 5 pétalas, sendo uma delas maior, com face superior rajada de vermelho ou laranjando sobre um fundo branco com bordas avermelhadas, e 5 sépalas. A época de floração é de outubro a dezembro. O seu fruto é do tipo vagem, conhecido também como legume. De coloração castanho-escura, possui tamanho avantajado e permanece na árvore por mais de seis meses. A semente é dura, alongada, com 1,70 cm de comprimento em média (nunca mais de 2 cm) e sua coloração é castanho-clara.

Fonte: Wikipédia

Ipê-roxo

Nome comum: Ipê-roxo, Pau-d'arco

Nome científico: Handroanthus impetiginosus

Família: Bignoniacea

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Ipê-roxo


O ipê roxo ocorre em todos os estados do nordeste além de Goiás, São Paulo, e ocasionalmente no cerrado. É uma planta de médio porte atingindo aproximadamente 12 metros de altura. No entanto, em florestas preservadas pode chegar a 30 m. As flores apresentam coloração com variação entre rosa e lilás. A madeira é dura e resistente ao ataque de insetos sendo utilizada na movelaria e no fabrico de artigos esportivos, além de degraus de escada. As flores são melíferas, fonte de néctar para as abelhas, e apresentam um excelente aspecto paisagístico sendo bastante utilizada em arborização de praças, parques, jardins e avenidas. Na medicina caseira é utilizada no combate a sarna, possuindo também propriedades adstringentes, antiinflamatórias e sedativas.

A utilização desta espécie pode variar de acordo com o padrão da muda utilizada no plantio. Mudas acima de 50 cm podem ser utilizadas na primeira fase do reflorestamento, enquanto mudas com padrão menor, devem ser utilizadas na segunda fase para que ocorra melhor estabelecimento no campo.

Fonte: PEREIRA, M.S. Manual técnico: conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga, Fortaleza: Associação Caatinga, 2011, 60 p. il.

Palmeira-imperial

Nome comum: Palmeira Imperial

Nome científico: Roystonea oleracea (Palmae) ou Oreodoxa oleracea

Família: Arecaceae

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Palmeira imperial


A palmeira-imperial (Roystonea oleracea (Palmae) ou Oreodoxa oleracea), também chamada palmeira-real, é uma palmeira originária das Antilhas. Pertence ao género botânico Roystonea da família Arecaceae. Foi aclimatada pelos franceses no jardim botânico La Gabrielle, instalado na Guiana Francesa e depois transferida para o Jardin de Pamplemousse, nas Ilhas Maurício.

No Brasil, o primeiro exemplar de Roystonea oleracea, a Palma Mater, foi plantada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro pelo príncipe regente D. João VI, em 1809. Fora presenteada a D. João VI por um dos sobreviventes de uma fragata, o oficial da Armada Real Luís Vieira e Silva. Por um erro histórico, dizia-se que tinha sido trazida do Jardim Gabrielle, de onde vieram muitas plantas, principalmente durante as Guerras Napoleônicas. Porém o Jardim Gabrielle era nas Guianas e as primeiras plantas que chegaram ao Brasil, na verdade, vieram das Ilhas Maurício, do Jardim La Pamplemousse, obtidas clandestinamente por Luiz de Abreu Vieira e Silva, que as ofereceu a dom João VI. Quando foi plantada por D. João VI, a primeira Roystonea oleracea (Palmae) brasileira passou a ser conhecida como palmeira-imperial. A Palma Mater floresceu pela primeira vez em 1829. Deste exemplar plantado em 1809, descendem todas as palmeiras-imperiais do Brasil, daí sua denominação de Palma Mater. A Palma Mater foi destruída por um raio em 1972.

Tinha, naquela época, 38,70 metros de altura. O tronco foi preservado e encontra-se em exposição no Museu Botânico. Em seu lugar, foi plantado outro exemplar, simbolicamente chamado de Palma Filia, oriunda de uma semente da palmeira original. Segundo Roseli Maria Martins d’ Elboux, mestre em história e fundamentos da arquitetura e do urbanismo, o plantio das palmeiras-imperiais se tornou comum no Rio de Janeiro em meados do século XIX, diante da "necessidade do fortalecimento simbólico do Segundo Império". Pode ser procedente a história segundo a qual as sementes da palmeira-imperial foram distribuídas aos súditos como sinal de proximidade ou lealdade ao poder central e tenham, assim, se tornado o "símbolo do Império". "Desse modo, depois de alguns anos, a espécie vincula-se definitivamente à imagem do poder monárquico, à ideia de nobreza, distinção e classe".

Fonte: Wikipédia

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